CNT1

maio 23, 2010

Voltando a uma série que eu comecei no ano passado, e tinha meio que deixado de lado. Trata de visões aéreas, sendo um desdobramento do trabalho dos parques de diversões. E traz reverberações com algumas obras da primeira metade do século XX, como a aeropittura italiana, o trabalho do Kazimir Malevich, e de outros que extrapolam este limite temporal, como Robert Delaunay, Georgia O’Keeffe e Richard Diebenkorn. Ver o trabalho desses artistas teve impacto tanto nesta série como nas demais que venho desenvolvendo.

Vamos às imagens:

Isso tudo foi muito rápido, e falta pouco pra terminar este quadro, eu acho. Mas como sempre, vou deixá-lo “descansando” uns dias para depois voltar a vê-lo.

Quanto à fatura… é parte da minha “volta ao básico”. Confesso que gosto mais assim, pelo menos é o que penso atualmente.


O

maio 21, 2010

Aqui eu tenho um problema: o título. Eu não sei o nome dessa atração, nem onde fica. Paciência.

Além de não saber que título dar, não sei a orientação – por enquanto fica assim, mas comecei a pintá-lo em pé, depois virei, virei desse jeito que aparece nas fotos, e acho que vou deixar assim.

Bem esta é uma imagem que eu queria pintar há tempos… eu ia fazer um quadro com ela quando eu estava no Código, mas fui postergando.

Aqui eu quase diria que estava pronto… ai deixei passar uns dias, e achei que a rabisqueira que eu fiz na área bege é sujeira, ruído… e resolvi apagar!

E agora está assim, não sei se mexo mais.

Faltou falar que é um quadro de 2 x 1,4m, óleo sobre tela.


experiência n.º 28

maio 19, 2010

Outro quadro da mesma série. E embora eu tenha colocado que o número da experiência é 28, este agora começou antes do anterior – o 26.

É o mesmo de sempre – o tal ponto de vista.

Este é outro trabalho pequeno – 50x70cm – num formato que eu gosto muito de trabalhar.

Eu cheguei a este estágio bem rápido, mas me pareceu meio sem vida. As partes claras são feitas de tinta bem rala, ao contrário da área escura no centro.

Pintura esmaecida e morta é algo que eu adoro, porém, um contraste a mais não mata ninguém.

Será?

Bem… resolvi apagar. E tentar outra coisa por cima.

No fim, não gostei também. Esse violeta-rosa me lembra ilustração, uma ilusão de iluminação forçada de gosto duvidoso que muita gente a-do-ra, mas eu odeio… depois eu vejo o que eu faço.


wip?

maio 12, 2010

W.I.P. -> work in progress.

Ou seja, este espaço serve pra que eu vá postando imagens e textos sobre o andamento do meu trabalho.

Eu usei o twitter durante um tempo pra mostrar o que eu ia fazendo, mas desisti. Agora vou dar continuidade a esse processo aqui pelo wordpress.

A razão disso? Um blog, apesar de todas as limitações e contradições, parece-me muito mais próximo do conceito de “conteúdo” e todas as implicações do termo do que um serviço como o twitter.

Bem é isso.


experiência n.º 26

maio 12, 2010

Há mais ou menos 1 mês eu voltei a olhar meus primeiros trabalhos de quando comecei a pintar as vistas de parques de diversões. Lembrei que naquele momento o meu trabalho era um pouco mais experimental, alguns amigos dizem que as pinceladas eram mais soltas e aleatórias, e havia combinações de cores perigosas.

Com o tempo eu fui pintando de maneira menos descuidada nessa série, até que chegou um ponto onde eu acho que a fatura não estava me agradando.

Eu sou um pintor de certa forma no meio do caminho – não sou dado a um virtuosismo pictórico como o de alguns colegas, mas ao mesmo tempo não faço uma pintura tão largada… e olhando para meus trabalhos de perto, o espectador poderá ver essa variação (da pincelada mais cuidadosa à tinta colocada de qualquer maneira) de fatura no meu trabalho, mas agora eu acho que quero fazer algo mais “raw” em algumas pinturas. Em resumo – voltar ao básico.

E ai aparece este quadro:

experiencia n.º 26 - 1

É um trabalho pequeno (50x40cm), “fácil” e rápido de pintar. Sei lá, isso ai em cima custou-me 40 minutos de trabalho… mas ainda está bem no começo, é claro.

Depois de mexer muito, ele está assim:

experiência n.º 26-2

Sinceramente, eu gostaria de que o trabalho ficasse mais abstrato no fim das contas. Pelo menos pra mim, ainda parece uma parede, e eu não queria que ficasse assim. Ou seja, preciso trabalhar mais.